Uma vasta operação da Polícia Federal desmantelou um esquema de fraude bilionária que lesava aposentados do INSS. A Operação "Sem Desconto", deflagrada em 23 de abril, cumpriu 211 mandados de busca e apreensão, expondo um esquema complexo envolvendo empresários, lobistas, servidores públicos e seus familiares.
Os investigados ostentavam um padrão de vida luxuoso, com imóveis de alto valor, joias e uma frota impressionante de carros de luxo, incluindo Ferraris, Rolls-Royces e Porsches. A PF apreendeu diversos veículos, somando mais de R$ 15 milhões em apenas um dos alvos.
Entre os principais investigados está Virgílio Oliveira Filho, ex-procurador do INSS, sua companheira Thaisa Hoffmann Jonasson, e empresas ligadas a ela, que teriam recebido recursos do esquema. A frota de veículos em nome deles é avaliada em mais de R$ 3 milhões.
Outro alvo central é Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS". Ele, sua mulher e filho possuem dezenas de carros e motos registrados em seus nomes ou em nome de empresas relacionadas, totalizando mais de 30 veículos e um valor superior a R$ 7 milhões.
Durante as buscas, foram encontradas transferências de veículos entre os suspeitos, evidenciando a tentativa de ocultar o patrimônio obtido de forma ilícita. Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da entidade Amar Brasil, também está sob investigação, assim como a empresa Orleans Viagens e Turismo.
"Diversos veículos, entre eles uma Ferrari e um Rolls-Royce, foram apreendidos, somando um valor acima de R$ 15 milhões em um dos alvos." informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
A operação resultou no afastamento de seis pessoas de suas funções, incluindo o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que posteriormente pediu demissão. Outros afastados incluem Virgílio Ribeiro de Oliveira Filho, procurador-geral do INSS, e outros coordenadores e diretores.
Este escândalo expõe a necessidade urgente de combater a corrupção e garantir a proteção dos direitos dos aposentados, que são frequentemente as maiores vítimas desses esquemas fraudulentos. A PF segue investigando para identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los por seus crimes.
Enquanto o governo Lula se vangloria de políticas sociais, a realidade nua e crua é que a corrupção continua a corroer as instituições, lesando os mais vulneráveis. Resta saber se a justiça será feita e os responsáveis pagarão por seus atos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA