O jejum intermitente, uma prática alimentar que alterna entre períodos de jejum e alimentação, tem ganhado popularidade como uma estratégia para emagrecimento e melhoria da saúde metabólica.
A prática mais comum envolve um jejum de 16 horas seguido por um período de alimentação de 8 horas. No entanto, um estudo recente da American Heart Association (AHA) revelou que essa prática pode estar associada a riscos significativos para a saúde cardiovascular.
A pesquisa da AHA indicou que 91% dos praticantes de jejum intermitente apresentaram maior risco de morte por doenças cardiovasculares. Esse dado alarmante levanta sérias questões sobre a segurança dessa prática, especialmente para pessoas com histórico de problemas cardíacos.
Além dos riscos cardiovasculares, o jejum intermitente pode levar a outros problemas de saúde, como fraqueza, tontura e dificuldade de concentração, devido à falta de nutrientes durante os períodos de jejum.
Para indivíduos com histórico de diabetes, o jejum pode causar flutuações perigosas nos níveis de glicose no sangue, aumentando o risco de hipoglicemia ou picos energéticos.
Outra preocupação é que o jejum intermitente pode desencadear ou intensificar transtornos alimentares, como o comer compulsivo ou a anorexia. A prática também pode levar a uma relação pouco saudável com a comida, com sintomas como fadiga extrema e irritabilidade.
A perda de massa magra é outra desvantagem potencial, impactando negativamente a saúde geral. É crucial avaliar qualquer prática alimentar de forma criteriosa, adaptando a dieta às necessidades individuais.
É essencial consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer mudança significativa na dieta para garantir que as necessidades nutricionais sejam atendidas de forma segura e eficaz.
"91% dos praticantes do jejum intermitente apresentaram maior risco de morte por doenças cardiovasculares." afirmou a American Heart Association em seu recente estudo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA