Donald Trump, em sua busca para retornar à Casa Branca, promete revitalizar a indústria americana através de tarifas. O ex-presidente alega que, até a década de 1970, os Estados Unidos lideravam a produção de veículos, aeronaves e aço, com a manufatura representando mais de 25% dos empregos, contrastando com os atuais 8%.
No entanto, críticos apontam que as tarifas de Trump aumentarão os custos para as empresas e prejudicarão as exportações, elevando os preços de diversos produtos de uso diário. A medida tem gerado controvérsia e ações judiciais.
Uma dessas ações foi movida pela Simplified, também conhecida como Emily Ley Paper Inc., uma empresa dirigida por mulheres que vende produtos como agendas premium. A empresa acusa Trump de contornar o Congresso ao usar a Lei de Poderes Econômicos Internacionais de Emergência de 1977 para instituir as tarifas.
A ação judicial busca que a Justiça declare as tarifas inconstitucionais e reconheça a violação das normas administrativas dos EUA. Além de Trump, o Departamento de Segurança Interna (DHS) e seus dirigentes também são réus no processo. Nem a Casa Branca nem o DHS se manifestaram sobre o caso até o momento.
O caso, registrado como Emily Ley Paper Inc. v. Trump, número 25-cv-00464, tramita na Corte Distrital do Norte da Flórida (Pensacola).
O envolvimento da NCLA (New Civil Liberties Alliance) adiciona um elemento político e jurídico relevante ao caso. A organização, que se declara apartidária e sem fins lucrativos, tem um histórico de vitórias em disputas de alto nível e é financiada por setores conservadores influentes, conforme reportado pela Bloomberg Law.
"Até o momento, nem a Casa Branca nem o DHS se pronunciaram sobre o caso."
*Reportagem produzida com auxílio de IA